PM E GOVERNO NÃO ENTRAM EM ACORDO

Bahia

Nesta quinta-feira (10), o governo do estado se reuniu com representantes dos policiais para discutir as reinvindicações da categoria na Assembleia Legislativa da Bahia. De acordo com o CORREIO*, a reunião contou com a participação a secretária de relações institucionais do estado, Cibele Carvalho, representando o governo, e o deputado estadual Soldado Prisco, como representante dos policiais.

“A única coisa que foi feita na reunião foi a entrega de um documento com a pauta de reivindicações, ação que já há meses protocolamos no Comando da PM, Casa Civil, Governadoria e na própria secretaria de relações institucionais”, informou a Aspra, em nota divulgada à imprensa.

De acordo com o coordenador da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra) em Ilhéus ao CORREIO*, Augusto Júnior, um dos líderes do movimento, o governo não foi para o encontro com qualquer proposta para a classe.

“Queriam que depois da entrega da pauta, a gente parasse com o movimento para que depois o governo desse um retorno. A gente não pode parar”, disse o sindicalista. Ainda segundo a liderança, a proposta foi levada aos policiais em greve e rejeitada. “Estamos reunidos nas sedes da Aspra em vários pontos do estado, além da Adelba em Salvador”, completou ele. Há policiais reunidos nas cidades de Ilhéus, Juazeiro e Feira de Santana, dentre outras.

Ainda segundo o CORREIO*, o governo do estado não respondeu nenhum questionamento depois da reunião.

Em entrevista à TV Bahia, o secretário estadual de Segurança Pública, Maurício Barbosa, explicou que a liderança da Aspra está fazendo “terrorismo” e afirmou que sua pasta cumpriu todos os pontos acordados ao fim da greve da Polícia Militar de 2014. Disse ainda que há processos na Justiça Federal e na Justiça comum envolvendo os líderes grevistas.

Maurício Barbosa também contou que “a situação chega a certo grau que a dita representação de interesse dos policiais coloca os próprios policiais em risco. A gente tá trabalhando também na área jurídica para tomar atitudes legais contra isso”.

iBahia

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