FEBRE AMARELA; PÚBLICO ALVO DA VACINA PODE NÃO SER ALCANÇADO

Bahia

A cobertura vacinal ainda está longe de alcançar a meta nos oito municípios que estão participando da campanha de vacinação contra a febre amarela com a dose fracionada. A meta é vacinar 95% da população de Salvador, Camaçari, Candeias, Itaparica, Lauro de Freitas, Mata de São João, São Francisco do Conde e Vera Cruz.

No entanto, o percentual ainda está em 54,3%, mesmo após o Dia D da campanha, realizado no último sábado (24). Apenas 14.950 pessoas buscaram os postos de vacinação na primeira semana da campanha. Ainda são esperadas cerca de 1,5 milhão de pessoas, até o dia 09 de março, quando se encerra a mobilização com a dose fracionada.

O coordenador estadual de imunização e vigilância das doenças imunopreviníveis da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), Ramon Saavedra, explica que a Bahia está tendo a oportunidade de trabalhar a campanha de vacinação antes de os casos aparecerem. “Enquanto outros estados estão correndo para impedir o avanço da doença, a Bahia está na fase de prevenção. Então, é de fundamental importância que a população se dirija aos postos de saúde para se imunizar”, destaca Ramon. “A vacina é a forma mais eficaz de se proteger contra a febre a amarela”, completa.

Público Alvo

A vacinação com a dose fraciona é destinada a pessoas a partir dos dois anos de idade, desde que não apresentem condições clínicas especiais. Todos que já tomaram a vacina em dose completa, ao longo da vida, não terão a necessidade de receber nova dose. A intenção é proteger o maior número de pessoas contra a febre amarela, em localidades com grande contingente populacional e que tem evidência de circulação do vírus e risco elevado de transmissão da doença.

A doença

No mundo, a febre amarela mata uma em cada duas pessoas que ela contamina. No Brasil, de acordo com o boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde no dia 21 de fevereiro de 2018, foram confirmados 545 casos e 164 óbitos no período de 1º julho de 2017 a 20 de fevereiro deste ano, ou seja, 30% das  pessoas que contraíram a doença vieram a óbito. A Bahia não teve casos nativos de febre amarela em humanos. O último caso registrado foi em 2000.

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