O que deveria ser um espaço democrático, e usado com sabedoria para debater ideias e propostas de candidatos, está sendo utilizado para medir força entre os eleitores de Ralison e Calmon, candidatos a prefeito em São Francisco do Conde. Sem terem o que apresentar das duas partes, os eleitores trocam arranhões virtuais nos grupos de WhatsApp, mostrando seu amadorismo como por um time de futebol, que mesmo não ganhando e sendo rebaixado, o apaixonado não troca de clube. No caso daqui, isso tem prazo, quando um está ao lado do poder ele é bom, mas quando é substituído, aquele time deixa de prestar, e agora a solução é amar quem também deseja entrar.
A política de dois lados, o de dentro e o de fora continua dando o que falar, porém sem resultado, pois todo este disse me disse, só faz com que andemos em círculo. Será que a preocupação mesmo é com a cidade, ou com o individualismo? Vale apena todo o desgaste sem resultado positivo, em nome de um subterfugio imaginário, onde a maioria se deixa acreditar que seus problemas vão ser resolvidos, e entregam a sua sorte nas mão de alguém?
Infelizmente a dualidade não nos deixa uma terceira opção. Com tudo isso ainda é melhor escolher, mesmo que lá na frente descubra que errou, mas não deixe que escolham por você. O novo não está na troca de uma pessoa ou na idade que ela tem, está no seu jeito de pensar e agir. São Francisco do Conde fica muito chata neste período, há até quem acredita ser melhor não falar com amigo ou vizinho, se ele for do “outro lado”.
Eleitores dos candidatos parecem pensar que a democracia tem que favorecer apenas um lado. Na falta de argumento para sustentar um discurso, então vamos verbalizar palavras vazias, incapazes de levar alguém a uma reflexão. Uma cidade só cresce quando a mentalidade do seu povo amadurece. infelizmente sabemos quem nem todos estão prontos para crescer, então é mais fácil apontar culpados, do que assumir o controle da sua direção.