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Sabemos que a educação é cheia de desafios e por mais que se faça, ainda será pouco e nós sempre vamos achar que falta muita coisa. São Francisco do Conde é um município a se perder de vista, e a população estudantil por aqui é maior do que a quantidade de habitantes maioria das cidades baianas, e isso torna se muito difícil administrar um setor como este com tão pouco recurso.
A previsão orçamentária de gastos com a educação para 2021, é de apenas R$ 161.138.386,28. Com tão pouco recurso não dá pra fazer quase nada, e “a cidade investe no ensino superior, pagando bolsa e transporte para centenas de universitários“. Isso torna quase que inviável fazer muita coisa, mas está acontecendo diferente.
Mesmo com estas adversidades, a Secretaria de Educação e a prefeitura, apesar de ser um ano atípico, vêm dando um banho de gestão na educação municipal. Professores preparados para enfrentamento à covid-19, Salas equipadas com tecnologia para facilitar a ministração de aulas, e a distância diga-se de passagem.
A sede da Seduc, na Baixa Fria é uma indústria de fabricar conteúdos. De lá sai tudo que chega nas casas dos alunos, seja em transmissão direta pela internet ou conteúdo gravado em dispositivos, que são entregues diretamente aos estudantes. Aqui o avanço chegou muito rápido, e se a tecnologia falhar, entra em cena o método comum, que é envio de atividades impressas.
Ninguém vai poder reclamar que seu filho não está sendo bem acompanhado pela escola na qual ele estuda. E o mais interessante é que os responsáveis estão aprendendo mais. Descobriram que não conseguem acompanhar as atividades super elaboradas que são mandadas para as crianças. Então aproveitaram e já estão fazendo curso paralelo. Não se enganem, a cidade vai virar modelo mundial e referência educacional. Já era bom, na pandemia se desdobrou e ficou ainda melhor.
