O programa do Bolsa Família já possui um novo modelo de pagamento para os beneficiários, o governo pretendia que o valor fosse liberado no mês de fevereiro. No entanto, as mudanças prometidas vão acontecer a partir de junho, quando terminará o pagamento do auxílio emergencial.
Estão previstas mudanças no programa, em relação ao ticket médio, que atualmente paga valores de cerca de R$ 192, o que poderá ser aumentado para R$ 200.
O novo programa vai oferecer aos beneficiários a opção de microcrédito digital produtivo, que será liberado para os micro e pequenos empreendedores formais e informais.
Será criado o auxílio-creche, quando as mães receberão um valor de R$ 250 (mas somente para aquelas que tiverem filhos pequenos). É um benefício para a mulher poder pagar a creche enquanto trabalha para conseguir uma renda maior.
A intenção é unificar os benefícios que já existem no programa, reajustar os valores e criar novas bolsas: por mérito escolar, esportivo e científico.
A ideia é contemplar 14.5 milhões de famílias, e o número de beneficiários passariam para 200 mil.
O governo deseja ofertar 3 bolsas por mérito (escolar, esportivo e científico), ou seja, premiar estudantes do programa, que tenham bom desempenho nessas áreas.
As negociações foram feitas entre os ministérios da Educação, da Ciência e Tecnologia.
Cerca de 10 mil estudantes devem ser contemplados no primeiro ano, com o bolsa por mérito esportivo e outros 10 mil na de iniciação científica.
Será destinado ao aluno, R$ 100 mensais e a família receberá uma parcela única de R$ 1 mil, sendo R$ 2.2 mil no período de um ano. O governo deverá gastar R$ 50 milhões aproximadamente para mantes os custos da bolsa.
Aconteceram mudanças no prazo de saque, antes o período era de 90 dias, em 2021, os beneficiários passaram a ter o prazo de 270 dias para retirar o dinheiro.
Jornal Contábil