O piloto da embarcação que virou no mar no último domingo em Madre de Deus, e deixou oito pessoas mortas, ainda não se apresentou à polícia, mas o seu advogado Elder Costa falou a versão do cliente Fábio Freitas. Como consta no site o Radião do radialista Nilton Cezar, o homem está em choque e sob efeito de medicamentos e por isso não tem condição ainda de depor. Ele perdeu uma filha e um neto na tragédia e precisou fazer o reconhecimento dos corpos no IML na segunda feira. De acordo com o advogado, Freitas não havia feito fretamento da sua embarcação, e sim estava na ilha com alguns familiares, seis pessoas no total. No retorno para sede do município, pessoas que estavam na festa do Madre Verão, viram que o grupo familiar ia fazer a travessias e foram correndo pedir para que fossem conduzidos, pois não tinha mais barcos fazendo para conduzi-los.
O condutor Fábio Freitas teria se negado, pois o barco tem capacidade para 14 pessoas e ele não tem licença para pilotagem. As pessoas que estavam à beira do cais teriam invadido o barco. De acordo com a fala do advogado Elder Costa, o conflito que ocasionou o naufrágio foi causado pelas pessoas que não foram convidadas pelo dono do barco. A briga teria sido uma continuidade da iniciada no píer. Questionado sobre o motivo, ele disse ainda não ter certeza, mas que membros da família do condutor podem ter se incomodado com a presença dos intrusos no barco.