TONY E CHICO: POLÍTICA DE CONSTRUÇÃO E SEM ÓDIO

Política São Francisco Conde

Este texto não tem a intenção de agradar e/ou desmerecer alguém. Este reconhecimento é baseado nas observações das ações de pessoas que se lançam na política franciscana. Participar de pleito e se colocar contra ou a favor de alguém ou determinado grupo é livre em nosso país. Porém no município das primeira Escola Agrícola da américa Latina, o posicionamento é baseado em um certo oportunismo ou a falta dele. Se há benefício, se é situação, se não, vira oposição. Passado o período eleitoral, a maioria dos que moram na terra de Mário Augusto Teixeira de Freitas costuma se calar, ou na esperança de entrar ou por medo de ser convidado a sair.

Onde entram os professores Chico Santana e Tony Pereira? Desde que conheço esta dupla, é fazendo política, mas política de construção. Independentemente do lado em que  estejam, sempre estão dando a sua contribuição, seguindo o ideal que suas participações no pleito são para o progresso da cidade de Baiaco, Osmar Ramos e Osmar Machado. Nas cercanias de Maria do Benzer, assim como em todo país, aconteceram as eleições municipais em 2020. Esta dupla declaradamente foi oposição ao grupo da gestão atual. Outras centenas de pessoas também foram. Tudo indica que a maioria delas está aguardando 2024 para voltar a virar questionadores e produtores de boas ideias para o crescimento das redondezas de Zé de Lelinha.

Então lendo as redes sociais, ouvindo pessoas e analisando comportamentos, percebo que Chico Santana, Tony Pereira e alguns abnegados os quais gostaria que se sentissem representados pelos dois, já que não conheço todos nem daria para colocá-los no texto, o que deixaria o mesmo muito longo, seguem suas vidadas pós eleição, fazendo aquilo que se propuseram a fazer, ajudar a cidade. O que enxergo é uma leva de gente que só aparece para tentar ganhar a eleição, o que não acontece somente na oposição. Estas pessoas que se colocam como possíveis salvadoras do reino e desaparecem um dia depois da contagem dos votos. Muitas até dizem que o povo que escolheu assim, então agora aguente por quatro anos. Este tipo de comportamento merece o seu respeito politicamente?

Meu amigo Jorge Rheca, homem de pensamento não estatizado, um dia me disse: Onde há um problema que é de todos e só você briga, o errado sabem quem é? Eu disse sim, eu. Mas o “cara” do maior acervo fotográfico da atualidade na cidade, não disse isso me incentivando a ficar calado, ele quis dizer que nos acostumamos a ficar de braços cruzados, esperando que outros resolvam as nossas vidas. As pessoas têm medo de responder até a uma pesquisa, achando que sua resposta será levado para alguém, isso é autoescravização. Uma cidade não pode ser conduzida apenas por quem estar no poder, os demais são tão responsáveis quanto.

Mas o que têm Chico e Tony com isso? Muitos podem achar pouco, mas estes seguem o exemplo do beija-flor no incêndio. E para variar, o feito deles, claro também amparado por outras pessoas no suporte, segue de janeiro a janeiro, sem olhar lado político, o que deveria ser o comportamento de todos, todos. 2022 está chegando e os desaparecidos vão voltar andar a pé na cidade, ou de carro com o vidro baixo, dando tchauzinho, dizendo que é filho da terra, como se isso significasse querer bem este lugar, até pode querer, mas sem fazer esforço. Sem procurar suavizar o texto para encerrá-lo, eu digo: Se quer ser oposição que seja para somar, não para fazer zoada apenas 90 dias.

Egivaldo Lima

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