Está ficando cada dia pior para o prefeito de Madre de Deus, Dailton Filho. Depois da Operação Xeque Mate no município, para investigar irregularidades na administração do gestor, agora a Justiça vai intensificar a Ação de Judicial Eleitoral, que pode invalidar o mandato do prefeito e do vice Amilton de Oliveira Pereira. A juíza que analisa o caso rejeitou o recurso da defesa dos acusados, e exigiu que o perito judicial detalhe, a metodologia científica usada para atestar a validade do principal arquivo de áudio apresentado como prova de fraude eleitoral em 2024.
A denúncia aponta abuso do poder econômico, inchaço na máquina publica como contratações de comissionados e gratificações. Em junho, foi aplicada uma multa diária de R$ 50 mil ao Município e a uma empresa tercerizada pela falta de entrega completa de informações.
Este processo foi aberto devido uma denúncia feita pelo chapa derrotada encabeçada pelo ex-prefeito Jefferson Andrade, que foi cassado em 2018. O mesmo Jefesrson já havia assumido prefeitura em 2012, no lugar da também cassada Eranita de Brito. Na época, Andrade era presidente da Câmara e houve uma discussão muito grande com o atual prefeito Dailton Filho, que alegava ser ele o presidente dizendo ter acontecido irregularidades na eleição para a presidência da Câmara, o mesmo até assumiu a prefeitura em 2011 por alguns dias, na ação chamada de senta levanta. Em 2013, o presente voltou para as mãos de Jefesrson, quando Carmen Gandarela renunciou em abril, poucos meses depois de ter sido eleita, tendo ele como vice. Andrade terminou o mandato com muitos questionamentos e ainda conseguiu se reeleger, mas em 2018 foi cassado. Agora ele pressiona o também questionado e investigado Dailton Filho.
