A sessão na Câmara de Madre de Deus foi um pouco mais tranquila em relação a semana passada, isso não quer dizer que nesta terça (29), a administração do prefeito Jeferson Andrade (DEM), deixou de ser criticada. Os vereadores da oposição fizeram questão de ressaltar o que eles chamam de descaso da gestão com a população madredeusense. Kikito Tourinho (PPS) disse que o prefeito não mora na cidade, o parlamentar ressaltou a situação do transporte de passageiros para Salvador, que têm pessoas com dificuldades para se ir ao trabalho na capital, devido a saída de uma das empresas que faz este etinerário, por isso muita gente pode perder o emprego, e o município não tem mão de obra para oferecer e o gestor assiste tudo calado.
Val Peças (PSL) e Juscelino Silva (PPS) criticaram a saúde. De acordo com Peças, um homem está enfermo na cama e há cinco meses não recebe fralda descartável, a familia não tem como bancar os custos, enquanto isso um funcionário da prefeitura tem um carro a sua disposição estacionado durante o tempo que ele trabalha na Ilha de Maria Guarda. Já o Popular Socialista informou que em sete meses a prefeitura gastou valor altíssimo com fraldas. ouça a dunúncia.
Os vereadores da base do prefeito Jeferson Andrade não quiseram falar, como Anselmo de Begu (DEM), Jodiane de Jajai (PRB), Paulinho de Nalva (PRB) e Joyce Filha de Seu Hélio (PRB) Renato de Martins (PSD) e Cláudia Copque (PSB) não compareceram hoje. Apenas o presidente da Câmara, Marden Lessa (PCdoB), no pequeno expediênte disse ser solidário a causa dos caminhoneiros, e salientou que para a massa conseguir algo melhor, as vezes é necessário algum tipo de situação desconfortável como a que estamos passando nos últimos dias. No grande expediente ele pediu um minuto de silêncio, e abriu mão do restante do tempo. O Pastor Melk (PPS), se solidarizou com Lessa, também dizendo estar de luto e pediu a Deus que abençoasse todos.
Na ordem do dia foi lido em primeira discussão, o requerimento do Pastor Melk, que trata da alteração do Regimento Interno, e o presidente poderá ser reeleito, o que até o momento ainda não é permitido. O prjeto voltará à mesa na semana que vem. Ainda falta ser votado e aprovado.