Invalidez permanente
Os casos de invalidez permanente representaram a maioria das indenizações tanto em 2017 (68%) quanto em 2016 (73%). O reembolso de despesas médicas representaram um percentual de 20% no ano passado e 16% no ano anterior. Quanto às indenizações por morte, foram 12% em 2017 e 11% em 2016.
No ano passado, a maior incidência de acidentes foi com vítimas do sexo masculino (76%), mantendo o mesmo comportamento dos anos anteriores. A faixa etária mais atingida no período foi de 18 a 34 anos, representando 49% do total das indenizações pagas, o que corresponde a quase 119 mil indenizações.
O número de mortes, segundo as estatísticas dos acidentes indenizados, caiu 13% entre 2016 e 2017. Foram 29.500 mortes no ano passado, contra 33.833 no ano anterior.
Entre as mortes e vítimas com sequelas permanentes, a maioria (70%) eram condutores de veículos, principalmente motociclistas. Os pedestres ficaram em segundo lugar nos acidentes fatais ocorridos e indenizados no período (22%), porém, nos acidentes envolvendo invalidez permanente e reembolso de despesas médico-hospitalares, os passageiros representaram a segunda maior parcela de ocorrências, com 15% e 16%, respectivamente.
De janeiro a dezembro de 2017, seguindo a mesma tendência de anos anteriores, a motocicleta representou a maior parte das ocorrências (76%) apesar de corresponder, em números absolutos, apenas a 27% de toda a frota nacional. Esse número cresce no Nordeste, onde as motocicletas são quase a metade (44%) da frota total. Nos estados dessa região, ocorreram 35% das indenizações por morte e invalidez permanente envolvendo motocicletas no período analisado.
Capitais e regiões
As cinco capitais com o maior número de acidentes indenizados em 2017 foram São Paulo (5.998), Fortaleza (3.908), Goiânia (3.587), Rio de Janeiro (2.877) e Teresina (2.493). Na parte de baixo da lista, Vitória (335), Macapá (390), São Luís (448), Rio Branco (483) e Belém (600) foram as capitais com menos ocorrências registradas.
Em termos regionais, Nordeste e Sudeste concentram o maior número de acidentes indenizados em 2017, com 30% do total cada. Em seguida, aparece a Região Sul, com 20% das ocorrências, seguida por Centro-Oeste e Norte, que somam 10% cada.
A maior incidência de acidentes já indenizados em 2017 foi no período do anoitecer, entre 17h e 19h59, representando 23% das indenizações, seguida pelo período da tarde (13h às 16h59), que representou 21% das ocorrências no total.
Agência Brasil