Professores de três universidades estaduais iniciaram greve nesta terça-feira, 9, em todos os campi das instituições. A Universidade Estadual da Bahia (Uneb), Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) e a Universidade Estadual do Sul da Bahia (Uesb) aderiram à greve. Já a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) permanece em estado de greve.
De acordo com Ronalda Barreto, coordenadora geral da Associação dos Docentes da Universidade do Estado da Bahia (Aduneb), o governador teria desmarcado uma reunião com os professores, nesta segunda, 8, e realizado com os reitores, onde ficou decidido a liberação da verba de R$ 36 milhões.
“Nessa reunião com os reitores, ele anuncia na imprensa dizendo que liberou R$ 36 milhões para as quatro universidades estaduais da Bahia. Na verdade ele liberou um recurso que estava previsto, então não fez nenhum favor”, explica Ronalda.
Reivindicação dos professores
– Destinação de, no mínimo, 7% da Receita Líquida de Impostos (RLI) do Estado da Bahia para o orçamento anual das universidades estaduais. Atualmente, esse índice é de aproximadamente 5%, segundo categoria;
– Reposição integral da inflação do período de 2015 a 2017, em uma única parcela, com índice igual ou superior ao IPCA;
– Reajuste de 5,5% ao ano no salário base dos docentes para garantir a política de recuperação salarial, referente aos anos de 2015, 2016 e 2017;
– Cumprimento dos direitos trabalhistas, a exemplo das promoções na carreira, progressões e mudança de regime de trabalho. Atualmente, conforme categoria, só na Uneb, mais de 400 professores possuem seus direitos à promoção negados pelo Estado;
– Ampliação e desvinculação de vaga/classe do quadro de cargos de provimento permanente do Magistério Público das Universidades do Estado da Bahia.
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