Após passar por Cachoeira e São Félix, Maragogipe é a próxima cidade do território do recôncavo baiano a receber a 1ª edição do Recôncavo Afro Festival (RAF). Entre os dias 28 e 30 de novembro, o evento terá uma programação diversificada, destacando símbolos da cultura local, com apresentações da Orquestra Popular de Maragogipe e Os Mascarados, tradição centenária do carnaval que detém o título de Patrimônio Cultural Imaterial do Estado.
Dividido em quatro eixos estruturantes: artes visuais, cênicas (dança), audiovisual e música instrumental, o RAF levará ainda para o solo Maragogipano exposições artísticas, feira de empreendedorismo, apresentações musicais, mostras de curtas e longas-metragens produzidos no recôncavo, como Café com Canela, de Glenda Nicácio, entre outras atividades.
Para Luciana Brasil, coordenadora-geral do RAF, o evento pretende criar uma rede de conexão entre os fazedores e fazedoras de cultura de diferentes partes do Recôncavo. “Para nós, é uma alegria levar o RAF para Maragogipe. Nosso objetivo é promover um rico intercâmbio cultural entre os artistas do município e de outras regiões do Recôncavo. Estamos preparando uma celebração que homenageará a cultura única desta cidade, conhecida por sua história, arte e força do seu povo . Será uma festa inesquecível”, disse.
O Recôncavo Afro Festival é uma idealização da Odé Produções e Ayabá Produtora Criativa e Audiovisual, com patrocínio da Nubank, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura, Governo Federal, União e Reconstrução. O projeto recebe o apoio da Prefeitura Municipal de Maragogipe, e do Governo da Bahia através da Secretaria de Cultura e Superintendência de Fomento ao Turismo.
Sobre Os Mascarados de Maragogipe
Também conhecidos como “Os Caretas”, Os Mascarados de Maragogipe são figuras coloridas e sem identidade que circulam com suas fantasias pelas ruas da cidade durante o Carnaval. A tradição centenária remonta os costumes das festas populares do século XIX e é reconhecida como patrimônio cultural e imaterial do estado pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), desde 2009.