QUEM MORA EM SÃO FCO DO CONDE E ESTÁ NOS PROGRAMAS SOCIAIS, PASSA A RECEBER UM MONTANTE SUPERIOR AO DO TRABALHADOR ASSALARIADO

São Francisco Conde

Ultimamente as coisas têm estado difíceis para todo mundo, a pandemia por exemplo deixou os trabalhadores passarem muitas experiências ruins nos últimos dois anos. Para quem vive em São Francisco do Conde e recebe programas sociais, o coronavírus também foi ou está sendo péssimo, porém só no quesito saúde, na parte financeira nunca faturaram tanto. Pelo critério do auxílio emergencial, muitas mulheres passaram a receber R$ 1.200, quem é da cidade ainda recebia o PAS R$ 415, PAS Mais R$ 85 e cesta básica escolar, que deve está avaliada em aproximadamente R$ 150. O faturamento deste grupo chegou a cerca de R$ 1.850 contra R$ 1.023 descontando INSS do trabalhador que recebe salário mínimo.

Com o término do do auxílio emergencial, o valor deu uma caída, mas volta subir com a chegada do Auxílio Brasil e do Vale Gás. Os franciscanos e franciscanas inscritos no Cadúnico e Assistência Social local, continuam tendo vários benefícios de dá inveja em muitos trabalhadores, esta facilidade vem levando muita gente a recusar ofertas de emprego para não perder os ganhos. A nova conta dos benefícios para quem é de São Francisco do Conde fica assim: Auxílio Brasil (antigo Bolsa Família) R$ 400, Vale Gás R$ 52, PAS R$ 415, PAS Mais R$ 85, Cesta Escolar mais ou menos R$ 150 em produtos. Total: R$ 1.102 por mês.

Você agora deve estar dizendo que este valor é nada. Verdade, isso chega a ser um escárnio contra a dignidade da pessoa que tem de sobreviver o mês inteiro com este valor. Imagine agora o trabalhador que recebe 1.023 descontando INSS, para trabalhar quase 200 horas/mês, as vezes ainda paga passagem. Partindo desta ideia, quem ganha mais? Quem vai querer ser assalariado se tem esta opção? Vale lembrar que nos festejos sazonais como Semana Santa e final de ano este grupo tem direito aos kits ofertados pela prefeitura. Em inscrições como concurso por exemplo, tem direito a isenção, abatimento em contas de consumo como água e energia. Se formos colocar outros benefícios da cidade, o valor pode crescer, mas estes não são específicos, então os deixamos fora da conta.

Resumindo. Se tem uma pessoa necessitando de ajuda neste país, ela tem que ser ajudada, afinal, quem trabalha banca isso, além das riquezas extraídas no solo que são direitos de todos. Mas não pode fazer reparação com uns sendo injusto com outros. É preciso equilíbrio.

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